segunda-feira, 29 de julho de 2013

Uma cidade histórica perto de Brasília

Nas férias e em feriados prolongados, algumas vezes vou a Pirenópolis, uma cidade histórica perto de Brasília, a aproximadamente 100 km da capital.
O que mais me fascina na cidade é o centro histórico, cujas casas são mantidas com a aparência do século XIX, o calçamento é de pedra, a iluminação aparenta a antiga iluminação com candeeiros.
Na área próxima à igreja, que foi reconstruída após um incêndio, estamos no topo de uma ladeira, de onde se pode ver o casario colonial e a Serra dos Pireneus ao longe. É uma imagem belíssima.
Descendo a ladeira, há várias casas de artesanato interessantes e restaurantes. À noite a parte baixa do centro histórico fica lotada, com mesas no meio das ruas, shows musicais e muita animação.
Próximo dali, uma ponte antiga de pequena extensão atravessa o rio das Almas, onde muitos excursionistas costumam banhar-se.
Há pousadas por toda a parte da cidade. Já me hospedei junto à praça da igreja, próximo à ponte do rio das Almas e, um pouco mais acima, na pousada do SESC, que tem um hotel também em Pirenópolis, muito confortável, mas que exige reservas com antecedência.
Também há muitas pousadas do outro lado da ponte, muitas delas luxuosas. 
Talvez a maior atração de Pirenópolis sejam os passeios a cachoeiras. Já visitamos algumas, como a de Santa Maria, onde há uma prainha. Visitamos também um local onde há sete cachoeiras (embora não haja alcançado as últimas) e onde se pode andar num trecho da estrada atravessada pelos bandeirantes para atingir o centro do país.
Há também cavalgadas, arvorismo, escalada, local para caminhadas no meio da mata, enfim muitas atrações ao ar livre.
Fora da cidade, e também na cidade próxima de Cocalzinho, há hotéis fazenda. Num deles, existe a possibilidade de atravessar um espaço bem grande numa tirolesa imensa, chamada "voo dos Pireneus".
Lembro de ter feito uma bela caminhada ali e, embora haja caminhado toda a manhã, não visitei todas as rotas possíveis nesse hotel fazenda.
Enfim, a região de Pirenópolis e de Cocalzinho oferece locais excelentes para passeio, particularmente nesta época da seca, quando é possível o acesso às cachoeiras e às matas sem maiores dificuldades.
Aproveitem a dica!





sexta-feira, 19 de julho de 2013

Clube do SESC e primeira casa em Caldas Novas

Um pouco de descanso após o almoço e é hora de fazer um passeio à tarde em Caldas Novas. Nada como uma caminhada em volta do lago no clube do SESC, onde também é possível visitar a primeira casa em Caldas Novas. Vamos descrever este passeio.

O clube do SESC é o clube de todos os comerciários no Brasil. Tem sedes em várias lugares e em Caldas Novas tem um amplo conjunto de hotelaria, com hospedagem, restaurante, lanchonetes, centro cultural e parques aquáticos. É possível, mesmo estando hospedado em outro lugar, acessar o local para uma caminhada. Tem também um lago cercado por uma pista de caminhada, jardins, pequeno bosque e um local para visita cultural: a primeira casa em Caldas Novas. 
É a casa onde residiu um bandeirante (explorador do território) brasileiro - Martinho Coelho de Siqueira.Ele passeava pela mata quando seus cães tentaram beber água numa fonte, mas saíram imediatamente, ganindo muito. O bandeirante foi verificar o motivo: a água era espantosamente quente. Assim, em 1777 eram descobertas as fontes de águas termais naturais em Goiás, na região de Caldas. O bandeirante fixou residência na cidade - esta casa que podemos agora visitar, construída em 1778, incluindo sala, quartos, cozinha com amplo fogão de lenha, um quintal com carro de bois, muito bem conservado, onde estão indicadas as partes que o compõem, um puxado onde fica um pilão, para preparar farinha de cereais, com a força de uma roda d'água. A água que move a roda passa em frente à cozinha por um canal aberto de madeira, um rego d'água. Já vi numa outra casa de fazenda no mesmo estado de Goiás lavar-se a louça nessa água corrente, que  irá escorrer para um curso d'água depois de mover a roda que faz funcionar o pilão.
Há no local uma exposição de trabalhos artesanais. Os familiares que eu acompanhava adquiriram potes de vidro para guardar mantimentos e panelas de barro, onde pretendem preparar pratos típicos como a galinhada (arroz com galinha).
Na sala, ainda, uma curiosidade. Um painel fala sobre uma tecelã, Maria Flores de Jesus, que residiu em Hidrolândia, Goiás, e uma maquete mostra os passos para a elaboração de um tecido em algodão. Nesta época do ano as plantações estão se vestindo de branco para a colheita do algodão na região.
Os chumaços são colhidos, descaroçados, batidos, cardados, transformados em fios e novelos, enfim tecidos. Aos fins de semana, uma equipe de tecelãs mostra o processo nos equipamentos existentes na casa.

É um passeio diferente nesta primeira casa da cidade, um passeio ao passado.
Fogão a lenha Rego d'águaLago do SESC

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Centro de Porto Alegre

Praça da Matriz em Porto Alegre

O centro de Porto Alegre é formado por uma parte mais alta, onde fica a sede do governo estadual, o Palácio Piratini, a Catedral Metropolitana, o Teatro São Pedro. Esses prédios ficam em volta da Praça da Matriz, junto à rua Duque de Caxias. Ao lado da praça da Matriz, fica o museu Júlio de Castilhos, que visitei várias vezes. 
Nesse museu, você pode ver objetos muito interessantes, como aqueles que eram usados em salas de aula antigas - até mesmo palmatórias, carruagens, armas antigas, roupas antigas. Lembro-me de ter visto a bota de um homem de estatura muito grande que viveu na região. Podemos chamá-la de "a bota do gigante".
Há uma  ladeira, a da General Câmara, que faz a ligação com a parte mais baixa do centro. 
Descendo essa rua que citei, na esquina da qual fica a Biblioteca Infantil em que eu me deliciava quando criança, é possível chegar a uma outra praça, chamada Praça da Alfândega ou Senador Florêncio, na rua dos Andradas. Esta rua, também chamada rua da Praia, é a principal rua comercial do centro de Porto Alegre.
Ali há uma parte somente para os pedestres, que simplesmente passeiam, muito bem vestidos, particularmente no inverno, com seus sobretudos e cachecóis, ou olham as muitas vitrines.
Descendo mais um pouco, chegamos à área próxima à Prefeitura Municipal, um prédio que toma conta da quadra, na frente do qual está uma pracinha com pombos. Do outro lado da avenida Borges de Medeiros, onde num outro ponto fica o famoso viaduto de mesmo nome, está o Mercado Público, que teve uma parte incendiada no último sábado.
É possível passear por toda essa área central a pé. Evidentemente é bom não usar sapatos muito altos, devido às ladeiras existentes no centro. 
Quando vou a Porto Alegre, se não fico em casa de familiares, me hospedo no centro, um pouco acima da rua da Praia, ou próximo à rua Salgado Filho, de onde é possível tomar ônibus para a parte sul da cidade.
Também dessa parte do centro é possível descer a avenida João Pessoa e chegar até o campus central da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde estudei, e ao Parque Farroupilha, por onde eu caminhava para as aulas na Faculdade e, antes disso, para o Instituto de Educação Gen. Flores da Cunha, este na avenida Oswaldo Aranha.
Nas fotos, mostro um pouco do centro de Porto Alegre.

Catedral metropolitana

Teatro São Pedro (foto da wikipédia)
Mercado público

Rua dos Andradas - foto wikipédia
                                       Prefeitura Municipal de Porto Alegre - foto wikipédia


quinta-feira, 4 de julho de 2013

Travessia hidroviária em Porto Alegre




Na minha cidade natal, além de visitar os familiares, sempre faço alguns passeios e um dos passeios que descobri recentemente é a travessia hidroviária de Porto Alegre a Guaíba.

Como temos familiares na cidade de Guaíba, que fica em frente a Porto Alegre, na margem oposta do lago Guaíba, recebemos a sugestão de ir até lá de catamarã. Ficamos sabendo então que foi inaugurada há um ano e meio aproximadamente uma linha de transporte hidroviário, através de uma empresa que trabalha também no norte do país.

Essa ligação, que também é uma atração turística, foi inaugurada  há aproximadamente dois anos.

Anteriormente o transporte público entre as duas cidades, uma em cada margem do lago Guaíba, era feito apenas de forma rodoviária, utilizando a famosa ponte do Guaíba.



Experimentamos a travessia. Há um túnel para atravessar do centro da cidade ao cais do porto, próximo à prefeitura de Porto Alegre, já com a indicação: Travessia hidroviária Porto Alegre - Guaíba.


Chegamos a uma moderna estação, semelhante às de metrô, com bilheteria e uma sala de embarque. Além da sala de embarque fechada, há também uma área para espera à beira do Guaíba, com uma linda vista.

A embarcação chegou no horário para a partida e foi pontual também na viagem, de apenas 20 minutos. Almoçamos com nossos familiares e voltamos à tarde.

A paisagem é magnífica durante a travessia, o veículo é fechado e todos viajam sentados em confortáveis poltronas. Pode-se ver através dos vidros a orla do Guaíba do lado de Porto Alegre e do lado oposto. No meio do rio, há ilhas e muitas aves. Também são projetados vídeos sobre a própria travessia e com recomendações para segurança.

Fiquei satisfeita em estar em minha cidade e poder descobrir novidades em meio aos lugares familiares, e estou passando essa dica para vocês.





terça-feira, 2 de julho de 2013

Porto Alegre para turistas

Nasci em Porto Alegre, mas ultimamente só tenho visitado a cidade nas férias, quando vou visitar familiares.
A visão atual que tenho de Porto Alegre e que vou passar a vocês aqui é a visão de turista. Vou mostrar algumas atrações turísticas e alguns passeios agradáveis na capital do Rio Grande do Sul e de todos os gaúchos, como dizem alguns.
Passear em Porto Alegre inicia pelo centro da cidade, com a visita à Rua dos Andradas, importante rua comercial, que tem trechos reservados somente para pedestres, onde uma multidão olha as vitrines ou simplesmente passeia. No centro ainda, é interessante visitar a praça em frente à Prefeitura,  com chafariz e pombos, o Mercado Público, do outro lado da avenida, mais abaixo a travessia hidroviária para Guaíba em modernos catamarãs e mais adiante ainda a ponte sobre o Guaíba.
Não se pode deixar de ver os parques -  próximo ao centro o Parque Farroupilha  ou da Redenção, nome tradicional e,  no início da zona norte, o chamado Parcão, duas áreas verdes famosas, ótimas para caminhadas.
Uma outra área muito interessante para visitar é a do gasômetro, antiga usina de energia elétrica, onde atualmente acontecem exposições e eventos culturais. Junto a esse prédio antigo, cuja torre, muitas vezes foi ornamentada como uma brilhante árvore de Natal, há uma área urbanizada na margem do lago Guaíba, própria para caminhadas. Aos domingos, a avenida em frente é interditada para os carros e é possível pedalar bicicletas e triciclos que são alugados no local. Também há barcas que saem para passeios no Guaíba a partir desse local. 
Mais para o sul, está o estádio Beira Rio (houve tempo em que o Guaíba era considerado rio) e os shoppings Praia de Belas e Barra Shopping, este inaugurado há poucos anos e onde se encontra uma grande praça de jogos de dois andares.  E outro shopping famoso na cidade é o Iguatemi, na zona norte.
Nas próximas semanas vou mostrar passeios interessantes em Porto Alegre. Faremos juntos um tour pela cidade.
Venha me acompanhar!